quarta-feira, 27 de julho de 2011

To Be

Aqui estou eu, de volta ao meu ser. Pelo menos penso que sim, e se não vou tentar estar. Estes meses foram impossíveis. Cada vez mais trabalhos, cada vez mais testes, cada vez mais stress, cada vez mais problemas, cada vez mais cansaço. E depois exames. óptima esta vida de estudante. sem dúvida. Nunca estive tão esgotada, tão longe de mim, tão agarrada à rotina, sem tempo nem paciência para me libertar e fazer o que gosto. Os únicos pontos altos foram escapar com a leitura e a música e aqueles pequenos momentos passados com os amigos. Um turbilhão de emoções que nunca pensei que viessem a existir em mim surgiram, uma tempestade de pensamentos rodeou-me e por mais que quisesse não me conseguia libertar. A mente humana é bastante interessante se virmos bem. Nunca pára, nunca se apaga, nunca nos deixa agir livremente porque  está sempre a controlar cada momento, cada acção. Mas nunca conseguiríamos viver sem ela, não éramos nós, não passávamos de emoções dentro de um corpo mortal, dentro de uma concha. O que poderei dizer mais? Passei meses a não parecer eu, sem imaginação, sem a minha escrita. Mas finalmente libertei-me disto tudo. quer dizer ao menos tentei. Fui ao Super Bock Super Rock no dia de Arcade Fire e Portishead, e mais uma vez posso dizer que a música me libertou, me lembrou o meu ser. não vou falar dos concertos porque não consigo. Foi algo tão especial, tão surreal que só mesmo estando lá a sentir é que se percebe. só sei que fiquei esgotada fisica e emocionalmente mas senti-me tão bem a libertar tudo em cada grito, em cada aplauso, em cada nota dada, em cada música que me descreve ou que me diz algo. Foram umas das melhores horas da minha vida.
E nunca pensei sentir falta do mar até estar junto dele, a sentir o cheiro, a ouvir as ondas, a sentir o vento a levar cada momento de tensão e sentir-me finalmente livre. É maravilhoso o poder que a natureza tem. E não me canso de dizer isto ou o pensar, pois penso sempre o mesmo todos os meses quando olho para o céu em dia de lua cheia. A subtil beleza que se vê e que nunca se conseguirá igualar. E a vontade de fugir para lá, de fugir desta realidade e cair num mundo de fantasia, onde tudo o que sonhamos apareça, onde o místico se pode tornar o real,  cresce estrondosamente.
A quantidade de pensamentos, e a confusão que aqui se instalou! Mas não me preocupo, nunca fui nem serei a normal organização. Vou mas é aproveitar as horas de férias que me foram dadas.

sábado, 23 de julho de 2011

R.I.P. Amy Winehouse

Aconteceu outra vez: mais um jovem promissor no mundo da música desapareceu.
A voz que tanto nos encantou e arrepiou, a voz que nos trouxe novas experiências e nos acompanhou em determinado momento das nossas vidas. Uma grande artista que fez escolhas erradas como muitos outros mas que apesar disso, tentou sair do abismo e foi muitas vezes injustiça-da por um mundo que se esquece que também não é perfeito e que a qualquer momento se pode encontrar na mesma situação em que ela se encontrava. Ninguém lhe tira aquela voz, aquelas letras cheias de emoção e o carinho que conquistou dos seus fãs. Um obrigado para ela por nos ter trazido a sua música e a sua voz, e por nos ter mostrado, que mesmo sendo uma estrela, continua a ser humana e a ter cada um desses defeitos que nos caracteriza.

Farewell Amy.